SALVE MARIA!

SALVE MARIA!

Seguidores

quarta-feira, 13 de maio de 2015

É NÓS NA CHITA II!

Quando se chega na casa dos 5........,  descendo literalmente a ladeira como diz minha irmã Laura Jane, as coisas materiais passam a ter menos valor, e tudo que é menos passa a ser mais. Por esse motivo abri mão de muita coisa sem sentido, que outrora faria com certeza, muita falta. Já não sonho com uma linda casa de dois andares, em um bairro elegante de São Luís-Ma, com belos jardins gramados cheios de flores. Por isso, construímos para nós, eu e meu marido, um apartamento nos fundos da nossa casa, Optando pela reciclagem, já que hoje tudo é descartável. Temos paredes de vidro, um jardim com helicôneas, alfinetes e um pé de pau de angola, que entra pela janela adentro de nossa sala de jantar. Ouvimos os cantos dos pássaros, logo pela manhã. O silêncio, nós é quem decidimos se o queremos ou não. Nossa mobília, é somente o essencial. Por isso decidimos decorá-lo o mais simples possível, sem abrir mão do que nos é agradável aos olhos, aconchegante e funcional. É a Birula Artes, entrando em ação. Por enquanto, é só o que temos para mostrar. Brevemente postaremos o que ainda falta realizar. Sejam bem-vindos!

...No Brasil atual, não se pode falar nas estampas sem se falar em chita. E não se pode falar em chita sem falar em povo. A chita nasceu pano popular. Vestiu populações carentes, escravos. Era o paninho barato, de fácil acesso ao povo. Cresceu, apareceu se espalhou e se transformou “na cara do Brasil”. Talvez porque a chita represente um pouco da trajetória da alma brasileira, esta venha sendo adotada cada vez mais pela população. Mellão (2005) diz ver na chita e na alegria descarada da combinação de suas cores e das misturas descontroladas de estampas, a alegria genuína do povo brasileiro que viveu história de castigo, festa, trabalho e arte. A associação da chita às festas populares foi inevitável. Além do valor de compra acessível para as camadas da população de menor poder aquisitivo, a alegria evocada pelos florais e seu intenso colorido fez da chita a representação da própria alegria festiva, se espalhando nos figurinos dos festejos do nosso imenso território. 

...As chitas, com suas cores e flores, não passam despercebidas. Estão no inconsciente coletivo, na memória das festas juninas, nas viagens da infância, ou seja, na memória afetiva dos brasileiros. A cultura de um povo é carregada da sua própria memória. Parece-nos que a evolução humana, e as grandes cidades, com seu universo cinzento de aço e concreto, manteve distante aquela memória da cor da natureza e do prazer proporcionado por este tipo de pano popular.   _____________________________
O significado da cor na estampa do tecido popular: a chita como estudo de caso Maria Diaz Rocha1; Mônica Queiroz2


"...a expressão foi registrada por Guimarães Rosa num de seus contos:
"O senhor pode às vezes distinguir alhos de bugalhos, e tassalhos de borralhos, e vergalhos de chanfalhos, e mangalhos..."     Mas, pra que servem as caixas vazia de alhos além de guardar alhos para transporte??????                         
 A CAIXA DE TRANSPORTAR ALHOS








 A MESA RECICLADA





O ARMÁRIO DE AÇO RECICLADO E DE CABEÇA PARA BAIXO
























































Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Blogger Wordpress Gadgets