SALVE MARIA!

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

RENOVANDO A MAGIA DO NATAL


RENOVANDO A MAGIA DO NATAL



: Pablo 


: Seu vasilhame de Danoninho para ser reciclado


: Materiais utilizados: Vasilhames de Danoninho, Activia; Embalagem de café; Perfurador; Tesoura; Cola de silicone; Palitos de dentes, cuja ponta pintada servirá para o narizinho; Tinta acrílica a base de PVA, laranja; Fitilhos para a cartola e uma fita que dê para servir de cachecol.


: Olhos adesivos da Monic'arts



: Peças feitas por mim. aguardem porque ainda postarei as que ele fizer com a tia.


RENOVANDO A MAGIA DO NATAL

Será que alguém sabe do que eu estou falando? 
 Pois é, nós de uma outra geração, quando não havia tanta tecnologia à mão, quando a "lamparina dava choque" e o ferro de engomar soltava brasa mais do que Lourdes nossa "secretária mãe" quando estava zangada, não tínhamos quase nada de material. Mas nós tínhamos valores. Respeito aos mais velhos. Os vizinhos também eram como se fosse nossos pais.
 Em matéria de brincadeiras, a imaginação corria à solta. Qualquer lata, fosse de sardinha ou de óleo, virava um carrinho puxado por um fio cuja origem eram das lojas que atavam os pacotes de papel onde seus produtos eram vendidos e as rodinhas eram apenas tampa de penicilina. 
Sacos plásticos, eram coisas de outro mundo. Sacolas,  somente as de retalhos de pano.
 Não se ouvia falar em reciclagem.  O quê é reciclar? Acho que essa palavra nem existia nos dicionários. Mas já fazíamos esse trabalho. 
Nos anos 1968/1969, houve uma época em que algumas moças usavam saias feitas de carteiras de cigarros, uma espécie de origami. Havia também bolsa com alças e carteiras.
 Lembro também de um papel reciclado que existia. Papeis tipo jornais e revistas, eram levados a uma certa fábrica, no Tibiri, já na saída de São Luís, onde costumava ir nas férias por causa dos rios que lá haviam (tudo acabou), cheguei a visitá-la, quando eu tinha mais-ou-menos 12 anos de idade, em 1972. Esses papéis eram jogados em um tanque com água, onde se desmanchavam, e após um processo de lavagem e secagem, se originava um outro  de cor cinza, que era utilizado como papel de embrulho. Lembro, que costumávamos brincar de achar letrinhas, porque sempre havia algumas letrinhas de jornal, que no momento da junção da massa que ia na esteira  secando,  ao passar para um grande rolo, ficavam ali, coladinhas. 
Um carretel de madeira da linha de nome "espingarda", assim como, a tampinha dos frascos de penicilina  virava pião, que chamávamos de "carrapeta". 
Uma tampinha de refrigerante, após batida até ficar aberta, virava um brinquedo, onde passavam duas pernas de linha. Após engancharmos no polegar e no dedo indicador, girávamos a tampinha e depois esticávamos a linha e ela rodando,  esticava e encolhia a linha. Quando o menino era bem sapeca, colocava a tampinha girando no cabelo de alguma menina, aí já viu né? Desenlinhar? Nunca, tinha que cortar mesmo.
 Um par de botões de quatro/dois furos, também servia para fazer esse brinquedo, e também virava um iô-iô. Para nós, tudo era novidade. Meu irmão, "Vadico" era um expert em fabricar essas coisinhas. Um adendo: nós éramos as ricas crianças pobres. Porque tínhamos tudo isso em nossas mãos, e de graça.
 Após esse breve passeio pela minha meninice, retornando ao presente, a onda agora é reciclar, para que o meio ambiente não se torne pior do que já está.
A veia artística, além de ser um dom de Deus, também é hereditária. Pois bem, o pequeno Pablo de 4 anos, cognominado de "vereador" na escola em que estuda, está pondo as mãozinhas de fora. Sem que soubessem, ele vinha guardando uns vasilhames do danoninho que lancha. Na semana passada ele falou para a minha irmã Ana Mirtes, que queria fazer uma coisa para o natal e mostrou as garrafinhas que vinha guardando.  Fiz uma pesquisa na internet e encontrei algo parecido. Como estou em Tutóia e eles em São Luís, comprei um danoninho, para ter ideia do material que tenho aqui para poder ajudá-los. Abaixo, verão o que foi feito.
RESUMO: Na idade que estou, o Natal já não tem a magia que tinha até pouco tempo atrás. Hoje no mundo descartável e consumista em que vivemos, já não tenho a mágica visão das crianças. Deste modo só tenho que agradecer ao Pablo, por permitir que eu visse através dos seus olhinhos que o natal não mudou. Eu que envelheci e me desencantei. O natal está dentro de cada um de nós, renascendo a cada dia, a cada manhã. Todo dia, é dia de Natal. Todo dia, é a renovação de nossa fé em Deus e no seu amado Filho  Jesus Cristo. É O ANIVERSÁRIO DO DEUS MENINO!



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